Costuma dizer-se que “o Egito é um dom do Nilo” porque
este rio teve uma grande importância no desenvolvimento da civilização egípcia,
permitindo a prática da agricultura (fertilizando as terras com as cheias
periódicas e permitindo a rega das culturas), da pesca e da caça (caçavam os
animais quando estes iam beber água ao Nilo). O rio foi também uma importante
via de comunicação, transportando pessoas e mercadorias e permitindo portanto a
prática do comércio.
De facto,
a civilização egípcia deve a sua existência ao rio em cujo vale se desenvolve um
oásis, ladeado por dois desertos e que desagua no Mediterrâneo, em forma de
delta.
O Nilo
tinha cheias de Julho a Outubro, devido às chuvas que caíam em Maio nas regiões
tropicais dos grandes lagos africanos, onde este nasce. As águas arrastavam
consigo detritos aluviais que fertilizavam o solo. Quando o rio voltava ao seu
leito normal, as terras eram lavradas e semeadas.
Para melhor aproveitamento das águas, os
egípcios construíram um sistema de canais e
diques.
Assim, a
economia egípcia era, essencialmente, uma economia agrária, pois graças ao rio
Nilo, a agricultura constituía a atividade principal dos egípcios: cultivavam
cereais (trigo, centeio, cevada), linho, vinho, legumes e frutos e colhiam o
papiro, com que fabricavam uma espécie de papel.
Outras atividades
económicas do Egito:
Criação
de
Gado
Criavam bois,
cabras, ovelhas, galinhas. Fornecia alimento e matérias-primas. Ajudavam nos
trabalhos agrícolas.
Artesanato
Muito
desenvolvido e de grande qualidade. Ourivesaria, metalurgia, cerâmica e
tecelagem.
Comércio
Os excedentes
eram utilizados para trocas comerciais, sobretudo, com os povos da Mesopotâmia e
com os Fenícios. Importavam principalmente metais e madeiras. Exportavam
produtos agrícolas e artesanais.