quarta-feira, 31 de outubro de 2012




A PIRÂMIDE SOCIAL DO ANTIGO EGITO

 
 
 
 
Explica o título atribuído à imagem anterior.


 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Os Faraós - um poder sacralizado

O Egipto foi governado por faraós sob a forma de uma monarquia teocrática. O faraó era o herdeiro dos deuses e ele próprio considerado um “deus vivo”, filho de Rá, deus do Sol. A sua autoridade era sagrada e absoluta, era simultaneamente rei e deus. Era sumo-sacerdote, juiz supremo, chefe dos exércitos e tinha o poder de vida ou de morte sobre os seus súbditos. Era ainda o proprietário da maior parte das terras.

A HIERARQUIA SOCIAL

A sociedade egípcia era uma sociedade estratificada e hierarquizada, formada por vários escalões/estratos sociais, de acordo com as funções, privilégios, poder e riqueza de cada um, organizando-se em dois grandes grupos: os privilegiados e os não privilegiados. A sociedade egípcia pode representar-se como uma pirâmide social:

No cume da pirâmide estava o faraó, o “deus vivo” dos egípcios.




Seguia-se o grupo mais privilegiado da sociedade egípcia, composto pelos sacerdotes, nobres, altos funcionários e familiares do faraó. Era uma minoria rica e poderosa, que recebia dádivas do faraó, nomeadamente terras e outras recompensas. Os sacerdotes ocupavam um lugar especial neste grupo, pois a função religiosa dava-lhes um grande prestígio.

Os escribas contabilizavam as colheitas, cobravam os impostos, asseguravam a conservação dos canais, caminhos e locais de comércio e tinham também um grande prestígio social, pelos cargos que ocupavam e porque dominavam a escrita, o cálculo e as leis.

Os soldados eram um grupo intermédio na sociedade: recebiam, por vezes, dádivas do faraó (terras, por exemplo) e tinham ainda direito ao saque durante as conquistas.


Dos grupos não privilegiados faziam parte os comerciantes,os artífices e os camponeses.

- Os camponeses, que eram a maioria da população (cerca de 90%), tinham uma vida difícil: pagavam pesados impostos ao faraó, aos sacerdotes e aos senhores, tinham de entregar aos donos das terras quase tudo o que produziam e ainda trabalhavam para o Estado nas obras públicas.

- Os comerciantes viviam melhor mas eram controlados pelo Estado.

- Os artesãos estavam dependentes das encomendas dos nobres, do palácio ou do templo.



Na base da pirâmide social estavam os escravos, em geral, prisioneiros de guerra, que não tinham quaisquer direitos e eram forçados ao trabalho. Trabalhavam na exploração mineira, nos campos e por vezes faziam serviços domésticos. Será deles quase todo o trabalho das grandes construções egípcias.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Economia no Antigo Egito

O Rio Nilo


Costuma dizer-se que “o Egito é um dom do Nilo” porque este rio teve uma grande importância no desenvolvimento da civilização egípcia, permitindo a prática da agricultura (fertilizando as terras com as cheias periódicas e permitindo a rega das culturas), da pesca e da caça (caçavam os animais quando estes iam beber água ao Nilo). O rio foi também uma importante via de comunicação, transportando pessoas e mercadorias e permitindo portanto a prática do comércio.







De facto, a civilização egípcia deve a sua existência ao rio em cujo vale se desenvolve um oásis, ladeado por dois desertos e que desagua no Mediterrâneo, em forma de delta.
O Nilo tinha cheias de Julho a Outubro, devido às chuvas que caíam em Maio nas regiões tropicais dos grandes lagos africanos, onde este nasce. As águas arrastavam consigo detritos aluviais que fertilizavam o solo. Quando o rio voltava ao seu leito normal, as terras eram lavradas e semeadas.
Para melhor aproveitamento das águas, os egípcios construíram um sistema de canais e diques.





Assim, a economia egípcia era, essencialmente, uma economia agrária, pois graças ao rio Nilo, a agricultura constituía a atividade principal dos egípcios: cultivavam cereais (trigo, centeio, cevada), linho, vinho, legumes e frutos e colhiam o papiro, com que fabricavam uma espécie de papel.

Outras atividades económicas do Egito:
Criação de Gado

Criavam bois, cabras, ovelhas, galinhas. Fornecia alimento e matérias-primas. Ajudavam nos trabalhos agrícolas.

Artesanato

Muito desenvolvido e de grande qualidade. Ourivesaria, metalurgia, cerâmica e tecelagem.

Comércio

Os excedentes eram utilizados para trocas comerciais, sobretudo, com os povos da Mesopotâmia e com os Fenícios. Importavam principalmente metais e madeiras. Exportavam produtos agrícolas e artesanais.

domingo, 21 de outubro de 2012



É neste espaço que vais encontrar vários recursos sobre a nossa disciplina, e será aqui que vais responder a muitas questões relacionadas com os conteúdos que vamos estudar.

Mas como é que isto funciona? Bastante simples.
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As primeiras Civilizações



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