segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Economia no Antigo Egito

O Rio Nilo


Costuma dizer-se que “o Egito é um dom do Nilo” porque este rio teve uma grande importância no desenvolvimento da civilização egípcia, permitindo a prática da agricultura (fertilizando as terras com as cheias periódicas e permitindo a rega das culturas), da pesca e da caça (caçavam os animais quando estes iam beber água ao Nilo). O rio foi também uma importante via de comunicação, transportando pessoas e mercadorias e permitindo portanto a prática do comércio.







De facto, a civilização egípcia deve a sua existência ao rio em cujo vale se desenvolve um oásis, ladeado por dois desertos e que desagua no Mediterrâneo, em forma de delta.
O Nilo tinha cheias de Julho a Outubro, devido às chuvas que caíam em Maio nas regiões tropicais dos grandes lagos africanos, onde este nasce. As águas arrastavam consigo detritos aluviais que fertilizavam o solo. Quando o rio voltava ao seu leito normal, as terras eram lavradas e semeadas.
Para melhor aproveitamento das águas, os egípcios construíram um sistema de canais e diques.





Assim, a economia egípcia era, essencialmente, uma economia agrária, pois graças ao rio Nilo, a agricultura constituía a atividade principal dos egípcios: cultivavam cereais (trigo, centeio, cevada), linho, vinho, legumes e frutos e colhiam o papiro, com que fabricavam uma espécie de papel.

Outras atividades económicas do Egito:
Criação de Gado

Criavam bois, cabras, ovelhas, galinhas. Fornecia alimento e matérias-primas. Ajudavam nos trabalhos agrícolas.

Artesanato

Muito desenvolvido e de grande qualidade. Ourivesaria, metalurgia, cerâmica e tecelagem.

Comércio

Os excedentes eram utilizados para trocas comerciais, sobretudo, com os povos da Mesopotâmia e com os Fenícios. Importavam principalmente metais e madeiras. Exportavam produtos agrícolas e artesanais.

Sem comentários:

Enviar um comentário