sexta-feira, 23 de novembro de 2012

OS HEBREUS



 
" Eu sou o Senhor, teu Deus, (...) Não terás outro Deus além de Mim"
 
Antigo Testamento, Êxodo
                                                                  

EXPLICA O QUE HÁ DE NOVO NESTA MENSAGEM, TENDO EM CONTA O QUE OS EGÍPCIOS ACREDITAVAM.




 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A arte egípcia



Comenta a seguinte afirmação:
 
"A arte egípcia - uma arte para a eternidade."


 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

A Arte

A ARTE EGÍPCIA – UMA ARTE AO SERVIÇO DA RELIGIÃO




A arte egípcia manifestou-se, fundamentalmente, na construção de palácios, templos e túmulos de grande dimensão e está muito ligada ao poder absoluto e divino do faraó. É uma arte monumental e de inspiração religiosa, revelando gosto pelo grandioso, pelo duradouro e pelo eterno, sendo as pirâmides o maior exemplo.




Na pintura, usavam-se cores vivas e as figuras humanas aparecem representadas segundo determinadas regras (lei da frontalidade): a cabeça e os pés de perfil e o tronco de frente, ombros em posição simétrica e o olho visível representado de frente. As paredes interiores das construções egípcias, eram decoradas com pinturas alusivas aos deuses, a lendas, à vida dos faraós e dos grandes senhores.




O imobilismo é outra das particularidades da pintura egípcia, cuja escala (o tamanho das figuras) correspondia à respectiva importância social, por isso, o faraó era sempre destacado.




Na escultura egípcia destaca-se o contraste entre as estátuas colossais, rígidas e sem expressão dos faraós e as estatuetas de particulares, tais como nobres e funcionários, as quais apresentavam expressividade e naturalismo de movimentos.


Faraó Tutmés III





Ao nível da arquitectura, os Egípcios construíram, sobretudo, palácios, templos e túmulos, ou seja, a residência dos governantes, a morada dos deuses e o sepulcro dos faraós. Estátuas colossais (como as de Ramsés II no templo de Abu Simbel) e baixos-relevos, são também importantes vestígios da arquitectura egípcia.







Os palácios eram o local onde viviam os faraós e suas famílias e eram os maiores e mais ricos monumentos não funerários do antigo Egipto. Neles foram encontrados numerosos tesouros, objectos de cerâmica, vidro, etc., que ilustram a vida faustosa da realeza egípcia.




Nos templos, construídos para celebrar o culto aos deuses, os tectos eram suportados por colunas de pedra inspiradas na Natureza, lembrando palmeiras, papiros e flores de lótus. As paredes eram decoradas com baixos-relevos, representando cenas religiosas e épicas.


Templo de Luxor


Os túmulos, monumentos funerários construídos para guardar os corpos mumificados, em conjunto com objectos pessoais, mobiliário, etc., tiveram, ao longo dos séculos, diferentes formas:



. - as mastabas, túmulo com a forma de um tronco de pirâmide, tinham no interior divisões decoradas com relevos e estátuas do morto e, no centro, um poço que comunicava com a câmara funerária, situada no subsolo;






. - as pirâmides de degraus;
. - no 3º milénio a.C., no Império Novo, surgem as pirâmides de faces lisas - destacam-se as de Keóps, Kéfren e Miquerinos, localizadas no vale de Gizé, onde se encontra também a colossal esfinge – a guardiã dos túmulos;
. - no 2º milénio a.C., surgem os hipogeus, túmulos escavados na rocha, de forma a tentar evitar os assaltos que se verificavam aos túmulos dos faraós.






As pirâmides afunilavam-se em direcção ao céu, como que a indicar o caminho que permitia o encontro com os deuses e o seu tamanho colossal traduzia os sentimentos de orgulho e de força dos faraós egípcios.





Os egípcios desenvolveram, igualmente, as artes decorativas como a joalharia, a olaria e o mobiliário com o uso de diferentes materiais como o marfim, o vidro e o ouro, entre outros.




CIÊNCIA E ESCRITA




As ciências também mereceram a atenção dos Egípcios. Destacaram-se na astronomia, tendo criado um calendário, dividindo o ano em 365 dias.




A mumificação e embalsamamento permitiram um melhor conhecimento do corpo humano e, com isso, o incremento da medicina.




A construção dos diques e canais levou os Egípcios a aprofundarem a matemática, a geometria e a agrimensura (medição dos campos).



Os egípcios desenvolveram, também, um sistema de escrita que começou pela representação dos objectos (pictográfica), passando, mais tarde, à representação de ideias (ideográfica). Baseava-se em inúmeros símbolos designados por hieróglifos, daí chamar-se escrita hieroglífica. Havia ainda dois outros tipos de escrita: a hierática, utilizada nos documentos oficiais e religiosos, e a demótica, uma forma mais simples baseada em abreviaturas.





Experimenta escrever o teu nome com hieróglifos, na seguinte página:





A escrita no Egipto era uma função de um grupo especializado - os escribas -, sendo a sua aprendizagem muito morosa. O domínio da arte da escrita conferia aos seus detentores (os escribas) um importante estatuto social.




Com a invenção da escrita desenvolveu-se também a literatura: narrativas de proezas de guerra, contos populares, poemas, e obras de carácter religioso, como o Livro dos Mortos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

 
 
O SARCÓFAGO DO FARAÓ TUTANKAMON
 
 

No Antigo Egito seria admissível cremar os corpos dos Faraós, após a sua morte?
 
Justifica a tua resposta.


 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Religião

Os Egípcios eram politeístas, acreditando na existência de diversos deuses, aos quais prestavam culto. Alguns dos seus deuses encarnavam animais sagrados (crocodilo, gato, serpente e falcão); outros identificavam-se com elementos naturais, como por exemplo Ámon-Rá (deus-Sol) ou o próprio rio Nilo (Hapi). Aos deuses associavam-se mitos; o mais conhecido é o mito de Osíris, consagrado como deus dos mortos.


O Tribunal de Osíris, destinado ao julgamento dos mortos, evidencia a crença na imortalidade da alma e na reencarnação, numa existência extra-terrena, isto é, numa vida para além da morte: o defunto fazia a sua confissão perante Osíris; Anúbis e Hórus pesavam-lhe o coração, pondo-o num dos pratos da balança e no outro uma pena de avestruz. Se o morto em vida tivesse sido mau e impuro, o coração pesaria mais do que a pena e seria condenado. Só os bons viveriam para sempre, no reino dos mortos, e a sua alma encarnaria no corpo. A alma para encarnar deveria ter um corpo, por isso, os egípcios embalsamavam os seus defuntos e colocavam as múmias em sarcófagos.






A crença na imortalidade: Como já foi referido, os egípcios acreditavam que, depois da morte, existia uma outra vida, isto é, acreditavam na imortalidade da alma. Após a morte, a alma iria comparecer ao tribunal de Osíris, onde seria julgada. Se a sua vida terrena o merecesse, receberia como recompensa a vida eterna.
Era, todavia, necessário que o corpo se conservasse incorrupto, para que a alma pudesse voltar a habitá-lo. Por isso, os corpos dos mortos eram mumificados. A múmia era metida dentro de um sarcófago e colocada no túmulo, juntamente com alimentos, utensílios, etc. Nas paredes do túmulo eram representadas cenas da vida terrena ou da vida eterna, através de pinturas ou de baixos-relevos.




O culto aos deuses na religião egípcia era secreto, nele só podiam participar os sacerdotes e o faraó; apenas estes tinham acesso à sala onde se encontrava a estátua da divindade. O povo fazia as oferendas na zona pública do templo, no pátio da entrada.