Os Muçulmanos, invadiram a Península Ibérica no ano de 711. Atravessaram o Estreito de Gibraltar, cujo o nome vem do General Tarique. Os Muçulmanos "limparam" completamente os Visigodos na batalha de Guadalepe. Rapidamente os Muçulmanos conseguiram conquistar toda a Península Ibérica, excepto uma parte a Norte, as Astúrias que era uma território montanhoso. Para isto acontecer os Muçulmanos tiveram duas vantagens sobre os Visigodos: - Apenas os nobres visigodos tinham o monopólio das armas pois eram os únicos que as sabiam manejar. Os outros(povo camponês) como não tinham nada haver com a guerra, não sofreram baixas.
2º Vantagem:
- Os Muçulmanos tinham grande tolerância religiosa. Por exemplo os Muçulmanos invadiam as dioceses cristãs, mas se estas pagassem um tributo aos Muçulmanos, podiam manter a sua religião, e não converter-se ao Islão.
O contributo dos Muçulmanos foi diferente de região para região, devido ao tempo de ocupação dos diferentes territórios. As principais contribuições dos Árabes foram na agricultura, moagem, na navegação, na medicina e na arquitetura. Com a forte contribuição dos muçulmanos na agricultura, nasce uma sociedade independente, que vendia os seus produtos na cidade. Ficam assim marcados 3 elementos da sociedade medieval Portuguesa: O Clero A Nobreza O Povo
Como já disse, com as invasões dos Mouros, a Península Ibérica ficou praticamente toda conquistada. Não estava na posse dos Muçulmanos, as Astúrias, um sítio montanhoso a Norte, era nas Astúrias que estavam refugiados os Cristãos. À medida que os Mouros foram enfraquecendo, os Cristãos foram ganhando força. Começando assim a Reconquista Cristã.
Os nobres senhores que vêm do Norte,apoderam-se das terras sem donos(a isto chama-se presoria) e os lavradores livres das aldeias, são obrigados a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba.
Os Cristãos conquistam Coimbra em 1064, e esta passa a ser a cabeça do condado coninbricense. O enfraquecimento dos Árabes e a vinda dos Cruzados, contribuiu para a vitória definitiva dos Cristãos sobre os Mouros.
O Imperador Afonso VI, reuniu os condados do Porto e de Coimbra,e deu-os á filha D. Teresa, que estava casado com D. Henrique. Morre D. Henrique, e o governo do condado passa para D.Teresa, a mãe de D.Afonso Henriques, este mais tarde veio armar-se a si próprio cavaleiro.
A mãe casada com um fidalgo Galego, que tinha autoridade sobre o condado portucalense, D.Afonso Henriques reúne forças com vários portucalenses e toma o Governo do Condado. Mãe e filho batalham no campo de S.Mamede, saindo o filho vencedor. Formando-se assim o Condado Portucalense. A batalha de Ourique deu um enorme prestígio a D.Afonso Henriques, que lhe foi útil para alcançar a realeza e dependência do Condado. Em 1143 em Zamora o Rei de Leão deu a D.Afonso Henriques o tratamento de rei. O Papa numa bula célebre reconhece D.Afonso Henriques como rei. A independência do reino não se deveu apenas a D.Afonso Henriques, deveu-se também ao povo português. Portugal com a construções de várias obras públicas (monumentos,sés,aquedutos) passa a ser um longo e construtivo reinado. Com as invasões dos Muçulmanos os Senhores Visigodos foram expulsos, os moradores dessas terras ficaram assim sem dono. Estes tiveram que se reorganizar, porque havia problemas comuns, como as estradas, os lagares etc. e estes problemas tinham de ser resolvidos por todos. D.Afonso II ( sucessor de D.Sancho I, filho de D.Afonso Henriques)é ele quem convoca as primeiras cortes e as primeiras leis gerais(onde se tiram algumas terras e poderes aos nobres). E no reinado de D. Sancho II, filho de D. Afonso aparecem violentos confrontos com os nobres, atacam povoados,igrejas etc. A igreja apresenta um queixa ao Papa e este retira D.Sancho II do Governo de Portugal. No reinado de D.Afonso III acontecem várias coisas importantes: As cortes passam a ter a presença do povo. A conquista definitiva do Algarve. Casa com uma filha do rei de Castela ( D. Beatriz)
Antes de 711, os bárbaros invadiram a Europa (Viquingues, Húngaros e Muçlmanos) causando destruição em todo o continente. Em 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica, através do Estreito de Gibraltar, sendo que este nome foi dado pelo General Tarique, general e comandante dos muçulmanos matando todos os inocentes que lhes faziam frente. Os Visigodos, os que ocupavam anteriormente a Península Ibérica, foram completamente aniquilados pelos Muçulmanos numa batalha sangrenta, a de Guadalupe. Assim, os muçulmanos conquistaram toda a Península, excepto a parte das Astúrias, muito montanhosa. Para conquistarem, tiveram que ser melhores do que os Visigodos, sendo que com eles tinham duas vantagens: 1- Os muçulmanos, a troco de uma cota, deixavam as igrejas continuar a sua religião; 2- Os muçulmanos tinham muitas mais pessoas que tinham armas, já que no reino Visigodo, os nobres eram os únicos que possuíam armas. A influência destes, foi diferente de uma região para a outra, já que, "graças" à reconquista cristã,feita das Astúrias em direção ao sul pelos Cristãos, passaram mais tempo no sul do que no norte. As suas maiores influências foram: na navegação, na medicina, na arquitetura, agricultura e moagem. Também deixaram-nos palavras começadas por al- e oxalá - Alá queira ... Assim, com os muçulmanos formou-se uma sociedade tripartida, hierarquizada e estratificada, já que era composta por: Clero, nobreza e povo, por ordem de importância. Os senhores, apoderam-se das terras (presoria) e os servos são obrigados trabalhar lá. Também pessoas do povo poderiam sobreviver cultivando lá, mas havia condições: Teriam de pagar x para poderem cultivar lá (Pagamento), teriam de dividir o que cultivassem com o seu senhor (Banalidades) e teriam de prestar trabalho gratuito, trabalhando na reserva do senhor (Corveias). Quando os mouros se tonaram mais fracos, os cristãos conquistaram Coimbra e fazendo um efeito dominó, foram conquistando o resto do terreno aos mouros, até os vencer completamente. Como D.Afonso VI teve ajuda de dois cruzados em especial ao combate aos mouros, D.Raimundo e D.Henrique, deu-lhes coisas, sendo que a D.Raimundo deu sua filha D.Urraca e a D.Henrique deu-lhe sua filha D.Teresa e duas terras, Porto e Coimbra, que formavam o Condado Portucalense. Quando D.Henrique morre, D.Afonso Henriques, seu filho, torna-se cavaleiro e luta pelas terras do condado contra sua mãe, em conjunto com aldeões do condado, que na altura possuia essas terras. Na batalha de S.Mamede, D.Afonso Henriques ganha a batalha e as terras. Na batalha de Ourique contra os muçulmanos, D.Afonso Henriques sai vencedor e fica com mais glória. Em 1143, no tratado de Zamora, D.Afonso VII reconheceu a independência de Portugal, mas só em 1179, o papa Alexandre III reconheceu sua independência, na Bula Manifestis Probatum. Com a construção de vários monumentos e obras públicas, sagra-se um grande reino em construção. Portugal teve de ser reorganizado, por causa da destruição dos bárbaros. D.Afonso II - Primeiras leis e cortes. D.Sancho II - Confrontos com os nobres contra povoados. Tirano o governo a este, pela destruição de igrejas, pelo Papa. D.Afonso III - Cortes com povo; Algarve foi conquistado e casa com D.Beatriz, flha do rei de Castela, mantendo boas relações entre Portugal e Castela. D.Dinis - Conquista todas as terras conqistadas por Castela a Portugal.
Os Muçulmanos, invadiram a Península Ibérica no ano de 711. Atravessaram o Estreito de Gibraltar, cujo o nome vem do General Tarique. Os Muçulmanos acabaram rapidamente os Visigodos na batalha de Guadalepe. Rapidamente os Muçulmanos conseguiram conquistar a Península Ibérica, excepto as Astúrias, uma montanha na fronteira com a França, o sitio onde os cristãos se refugiaram durante as invasões.
Os muçulmanos tiveram 2 fatores mais importantes na guerra contra os visigodos:
O 1º Fator foi:
- Apenas os nobres visigodos tinham o monopólio das armas pois eles eram os únicos que sabiam manejar as armas. O povo (Os camponeses) como não tinham nada haver com a guerra, não sofreram baixas.
2º Fator:
- Os Muçulmanos tinham grande tolerância religiosa. Eles aceitavam a religião cristã, por isso, se estas pagassem um tributo aos Muçulmanos, podiam manter a sua religião, e não se converter ao Islão.
O contributo dos Muçulmanos foi diferente de região para região. As principais contribuições dos Árabes foram na agricultura, moagem, na navegação, na medicina e na arquitetura.
Foi durante as invasões que foram criados os 3 elementos da sociedade portuguesa:
-O Clero;
-A Nobreza;
-O Povo;
Com as invasões dos Mouros, a Península Ibérica ficou praticamente toda conquistada. À medida que os Mouros foram enfraquecendo, (baixando assim a guarda) os Cristãos foram ganhando força. Começou assim a Reconquista Cristã.
Os nobres senhores que vêm do Norte,apoderam-se das terras sem donos, e por isso os lavradores livres das aldeias, são obrigados a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba. Isso deu origem a várias revoltas.
Os cristãos conquistam, no ano de 1064, a cidade de Coimbra. Para isso contribuiu bastante o enfraquecimento dos mouros, e a ajuda dos cruzados.
Após ter juntado os dois condados, o Imperador deu-os a sua filha, D. Teresa, que estava casada com um nobre Francês, o D. Henrique. Após a morte de D. Henrique, o governo (do condado) passa para D. Teresa. No entanto, D. Afonso Henriques, após se ter armado cavaleiro, reuniu um grupo de portucalenses, e tentou tomar o condado.
D. Teresa casou-se com um fidalgo galego, o que não era bem visto pelos nobres do reino. Mãe e filho lutam no campo de S. Mamede, saindo D. Afonso Henriques vencedor. Forma-se assim o Condado Portucalense.
O feito mais conhecido de D. Afonso Henriques, foi a Batalha de Ourique. A lenda conta, que Deus veio do céu a Terra, avisar o Rei que ele ganharia, se D. Afonso Henriques consagrasse o Condado. Milagre ou não, esse feito garantiu a realeza do Condado.
Em 1143 em Zamora o Rei de Leão deu a D. Afonso Henriques o tratamento de rei (o conhecido Tratado de Zamora). O Papa numa bula célebre (Bula Manifestis Probatum) reconhece D. Afonso Henriques como rei. Forma se assim o reino de Portugal. É claro, a independência do reino não se deveu apenas a D. Afonso Henriques, deveu-se também ao povo português.
Portugal com a construções de várias obras públicas, tornou-se um longo e construtivo reino.
D. Sancho é bastante conhecido, pois foi no seu reinado que se deram as cartas de forais, ou forais, que deram povoação a terras vazias e desertas. D. Afonso 2 torna se também o primeiro rei a convocar as primeiras cortes e leis gerais. E no reinado de D. Sancho 2, aparecem vários conflitos, cujos quais fizeram a Igreja (mais precisamente o Papa) retirar D. Sancho 2 da posição de rei. No reinado de D. Afonso 3 acontecem vários assuntos importantes: - As cortes passam a conter membros do povo; - A conquista definitiva do Algarve; - Casa também com uma filha do rei de Castela, D. Beatriz.
Os Mulçumanos invadiram a Península Ibérica no ano de 711. A invasão vem do Norte de África e atravessa o estreito de Gibraltar ( o nome vem do General Tarique )
Facilmente os Muçulmanos conseguiram conquistar toda a Península Ibérica, excepto uma parte a Norte, as Astúrias que era uma território montanhoso.
Para isto acontecer os Muçulmanos tiveram duas vantagens sobre os Visigodos:
1º vantagem - Apenas os nobres visigodos tinham o monopólio das armas pois eram os únicos que as sabiam manejar. Os outros como não eram da guerra, não sofreram baixas . As leis durante a monarquia visigotica são feitas nos consilios pelos bispos e o clero aparece com um grande poder.
2º vantagem- Os Mulçumanos tinham uma grande tolerância religiosa. As principais contribuições dos Árabes foram na agricultura, moagem, na navegação, na medicina e na arquitetura. Com a contribuição dos muçulmanos na agricultura, torna-se uma sociedade independente, que vendia os seus produtos na cidade. Os três grupos da sociadade mediaval portuguesa foram: - O Clero - A Nobreza - O Povo
Com as invasões a Península Ibérica ficou praticamente toda conquistada.
Os nobres ( vêm do Norte) ,apoderam-se das terras sem donos e os lavradores livres das aldeias, são obrigados a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba.
Os Cristãos conquistam Coimbra em 1064. Isto ajudou bastante o enfraquecimento dos mouros, e a ajuda dos cruzados.
Após ter juntado os dois condados, o Imperador deu-os à sua filha, a D. Teresa, que estava casada com um nobre Francês, o D. Henrique.
Após a morte de D. Henrique, o governo (do condado) passa para D. Teresa. Como D.Afonso VI teve ajuda de dois cruzados ao combate aos mouros , D.Raimundo e D.Henrique, deu-lhes coisas, sendo que a D.Raimundo deu sua filha D.Urraca e a D.Henrique deu-lhe sua filha D.Teresa e duas terras, Porto e Coimbra, que formavam o Condado Portucalense.
Quando D.Henrique morre D.Afonso Henriques torna-se cavaleiro e luta pelas terras do condado contra sua mãe, em conjunto com aldeões do condado, que na altura possuia essas terras. Na batalha de S.Mamede, D.Afonso Henriques ganha a batalha e as terras. Nesta batalha o D. Afonso Henriques confontrou a sua mãe.
Na batalha de Ourique contra os muçulmanos, D.Afonso Henriques sai vencedor e fica com mais glória. Em 1143, ( tratado de Zamora) , D.Afonso VII reconheceu a independência de Portugal, mas só em 1179, o papa Alexandre III reconheceu sua independência. Com a construção de vários monumentos e obras públicas, sagra-se um grande reino em construção D.Afonso II - Primeiras leis e cortes. D.Sancho II - Confrontos com os nobres contra povoados. Foi tirado o governo a este, pela destruição de igrejas, pelo Papa. D.Afonso III - Algarve foi conquistado e casa com D.Beatriz (flha do rei de Castela) . D.Dinis - Conquista todas as terras por Castela a Portugal.
Depois da ocupação da península, os muçulmanos estabeleceram-se na região durante muitos séculos influenciando assim a sua cultura. Na Idade Média, a Península Ibérica reinavam os visigodos, representando um dos povos que o Império Romano considerava como bárbaro. Nessa altura Portugal, Espanha e França ainda não existiam como países na península, o que havia era uma vasta diversidade de reinos independentes. No século VIII, o modo como era escolhido o “governador” para os visigodos, era um pouco controverso. Ora, um grupo de descontentes com a sucessão do reino pediu ajuda militar a um governador muçulmano chamado Tárique. Então, em 711 começaram as primeiras movimentações populacionais e militares lideradas pelo líder muçulmano. Estes invasores vieram no norte da África, cruzaram o Mar Mediterrâneo chegando assim à Península Ibérica. A Conquista Muçulmana da Península Ibérica ocorreu com a vitória sobre o rei visigodo Rodrigo, a qual determinou o fim do reinado de um visigótico de Toledo. Os muçulmanos fixaram-se na península e ao longo do tempo foram aumentando o seu império. A região da Península Ibérica definiu-se com região ligada ao cristianismo. A invasão dos mouros fez com que os povos convivessem com culturas distintas, gerando uma sociedade diversificada. Árabes, muçulmanos, cristão e judeus passaram a conviver na mesma região. Desde que se deu a invasão da Península Ibérica, os cristãos lutaram para expulsar os muçulmanos e restituir o domínio no local. Mas este processo de reconquista durou todo o período da Idade Média, dividindo-se em três fases: 1- Os muçulmanos estabeleceram-se na península e eram submetidos ao Califado de Damasco. 2- O emirado islâmico tornou-se independente. 3- Os cristãos intensificaram o processo de reconquista E foi assim que nesta altura surgiu na Península Ibérica o Reinado de Portugal e os reinos de Castela, Leão, Navarra e Aragão, os quais de fundiriam na atual Espanha. Após oitocentos anos da tentativa de reconquista, o processo findou no início da Idade Moderna quando os Reis católicos, Fernando e Isabel, expulsaram definitivamente os muçulmanos e o Estado da Espanha foi unificado, em 1492.
Os Muçulmanos, atacaram a Península Ibérica e Norte de África no ano 711. As novas invasões colocaram a Europa numa profunda crise económica e social. As populações abandonaram as cidades e foram viver para os meios rurais, a procura de produtos, junto dos senhores que eram proprietários rurais."Protege-nos, senhor do furor dos homens do Norte. Eles assolaram o osso país , mataram as mulheres , crianças e velhos." A mãe casada com um fidalgo Galego, que tinha autoridade sobre o condado portucalense, D. Afonso. Henriques reúne forças com vários portucalenses e toma o Governo do Condado. D. Afonso II sucessor de D. Sancho I, filho de D. Afonso Henriques)é ele quem convoca as primeiras cortes e as primeiras leis gerais onde se tiram algumas terras e poderes aos nobres.A batalha de Ourique deu um enorme prestígio a D. Afonso Henriques, que lhe foi útil para alcançar a realeza e dependência do Condado. D. Afonso Henriques na luta contra D. Teresa, o que aconteceu em 1228 na Batalha S. Mamede.
Em 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica. A invasão veio do Norte de África e atravessou o estreito de Gibraltar. Os exércitos Mouros derrotaram totalmente os Visigodos na grande batalha do Guadalete e três ou quatro anos depois foram donos de toda a Península Ibérica. As razões que levaram a este sucesso militar foram: • Os Visigodos tinham um monopólio das armas e só os nobres Visigodos é que podiam ser militares; • A grande tolerância religiosa de que os Muçulmanos deram provas. Depois, da invasão dos Mouros, houve um pequeno número de cristãos, que continuou a resistir nas montanhas das Astúrias e essa pequena guerra, à medida que o poder dos Mouros ia enfraquecendo, ia avançando sobre a antiga terra dos Mouros e essa teve o nome de Reconquista. Esta era uma recuperação do regime de servidão que tinha sido derrubado com o fracasso dos Visigodos. Aos nobres que se apoderavam das terras sem dono, atribuía-se o nome Presoria. Coimbra foi conquistada pelos Cristãos e passou a ser cabeça do novo condado Conimbriguense. A fraqueza dos estados Árabes, a vinda dos Cruzados à Península Ibérica e as indiligências valiam combater os Mouros na Península como combater os Turcos na Terra Santa. Muitos cavaleiros cristãos de França e Inglaterra, fizeram a sua guerra na Península Ibérica e tudo isso conduziu à vitória definitiva da cristandade sobre os Mouros. Esses dois condados eram governados por Condes que dependia do Rei de Leão. No ano de 1095, o imperador Afonso VI, juntou os dois condados do Porto e de Coimbra, num só condado e deu todo esse território à sua filha D.Teresa, que nessa altura tinha casado com o Conde D. Henrique e assim tornaram-se os primeiros príncipes de Portugal. Em 1114, o Conde morreu e o governo do condado foi para a rainha viúva, que era a mãe de D.Afonso Henriques. Em 1122, D.Afonso Henriques armou-se cavaleiro, na Catedral de Zamora. Por essa altura a condensa D.Teresa apoiava-se muito nos nobres Galegos, no entanto D. Afonso Henriques conseguiu também reunir à sua volta muitos apoios, levando-o a apodera-se do governo do condado. D. Teresa não gostou das intensões de D. Afonso Henriques uma vez que afirmava que era ela a condensa do reino de Portugal, logo levou a que ele e o filho travassem uma batalha entre eles os dois Dessa batalha saiu vitorioso D. Afonso Henriques que passou a governou o condado portucalense. A partir de 1140, D. Afonso Henriques afirmou-se como rei de Portugal, sendo em 1143 reconhecida a independência política de Portugal pelo D. Afonso VII. Em 117, cerca de quarenta anos depois, o Papa Alexandre III, reconheceu através da Bula Manifestis Probatum a independência de Reino de Portugal.
No ano 711, os muçulmanos invadiram a Península Ibéria, pelo estreito de Gibraltar. Na batalha de Guadalete, os muçulmanos derrotaram os visigodos, ficando a dominar quase toda a península. As duas principais razoes para a queda da península era o facto de só os nobres visigodos possuírem armas e apenas estes serem militares. A outra razão foi o facto de os muçulmanos serem muito tolerantes em relação a religião. Se os cristão aceitassem pagar um tributo, continuavam a ser cristãos, mantendo o seu culto. Se não aceitassem, teriam de se converter ao islamismo. Os muçulmanos deixaram vários vestígios na península, sobretudo na agricultura, na introdução de novas plantas e nas técnicas do regadio. Esta técnica teve consequências na sociedade, pois com esta, uma pequena parcela de terra sustentava uma família, surgindo a horta. O hortelão era livre e vendia os produtos do seu trabalho na cidade. Os mçulmanos também nos deixaram algumas palavras como oxalá. A sociedade medieval era hierarquizada, estratificada e constituída por 3 grupos sociais, a nobreza, o clero e o povo. Apesar da conquista muçulmana da península, um pequeno número de cristãos resistiu nas Astúrias e à medida que o poder dos muçulmanos ia enfraquecendo, os cristãos iam avançando com a guerra, a que se dá o nome de reconquista Cristã. Com a vinda de cruzados de França e de Inglaterra e com o enfraquecimento dos muçulmanos, os Cristãos reconquistaram a Península Ibérica mais facilmente. Os nobres senhores que vieram do Norte, apoderaram-se das terras sem donos, obrigando os lavradores livres das aldeias a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba, o que originou várias revoltas. A reconquista para Sul da Península originou diversos reinos, como o de Leão, Castela, Navarra e Aragão. D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, para a reconquista da península, pediu ajuda a cavaleiros franceses, nos quais esteve D. Henrique e D. Raimundo, que como recompensa dos serviços que prestaram a D. Afonso VI, D. Henrique recebeu a mão D. Teresa o Condado Portucalense (constituído por todas as terras entre Porto e Gaia) em 1096 e D. Raimundo recebeu a mão de D. Urraca. D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique, após a morte do seu pai, ficou com o Condado Portucalense. Em 1128, D. Afonso Henriques, lutou contra a sua própria mãe, na batalha de S. Mamede, acabando por sair vitorioso, ficando assim com o Condado Portucalense e com algumas terras que ainda pertenciam aos muçulmanos, aumentando assim o seu território. D. Afonso Henriques, ficou passou a ser rei, quando venceu os muçulmanos, na batalha de Ourique, em 1139, deixando de prestar vassalagem ao seu primo D. Afonso VII, rei de Leão e Castela. Em 1143, deu-se o Tratado de Zamora, no qual D. Afonso VII reconheceu a independência de Portugal, mas só em 1179, através da Bula Manifestis Probatum, o Papa Alexandre III a reconheceu. Em 1297, no reinado de D. Dinis ficaram definidas as fronteiras de Portugal, através do tratado de Alcanises. Portugal foi um reino em construção devido a construção de vários monumentos e obras públicas.
No ano 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica, pelo estreito de Gibralter, e nesse mesmo ano derrotaram os visigodos na batalha de Guadalete . Em poucos anos os Muçulmanos dominavam toda a Península Ibérica com excepção das Astúrias, este súbito domínio deve-se essencialmente a duas razões muito fortes:
1.ª Os visigodos tinham o monopólio das armas, e só os nobres visigodos (pequeno numero) é que podiam ser militares, por terem a arte de manusear as armas. 2.ª Os Muçulmanos tinham uma grande tolerância religiosa, ou seja não obrigavam os povos invadidos e de outras religiões ( cristãos) a converterem-se à sua religião ( Islamismo), bastando que para isso, estes aceitassem pagar os tributos.
A importância dos Muçulmanos na Península Ibérica, foi diferente entre o Norte e Sul da mesma, na medida em que, no Norte este povo permaneceu apenas 100 anos e no Sul estiveram mais de 400 anos o que gerou uma maior influência Muçulmana. Esta herança Árabe destacou-se sobretudo na agricultura, na introdução das novas plantas e nas técnicas do regadio. A grande na agricultura teve fortes consequências na sociedade, pois por exemplo a técnica de regadio permite ao árabe ter a sua horta e assim sustentar a sua família, e vender os excedentes, assim que nasce um povo independente. Com este aparecimento estão reunidos as três classes da sociedade Medieval: O Clero ( existe desde os Romanos), a Nobreza ( nascida com os Visigodos) e o Povo que nasce na época dos Mouros. Apesar deste domínio nas montanhas das Astúrias um grupo de cristãos continuava a resistir é a história de Covadonga, esta guerra contínua, enfraqueceu os Mouros e permitiu a este pequeno grupo Cristão a reconquista das terras que outrora lhes pertenceu. Esta reconquista significou para a classe de agricultores um retorno ao seu papel de servo destes novos senhores (gleba). Os nobres tomavam as terras ditas abandonadas (presúria) sendo de destacar Vimara Peres que foi presor de uma parte da cidade do Porto. Em 1064 os Cristão reconquistam Coimbra passando esta a ser a cabeça do condado Conimbricense. O enfraquecimento dos estados árabes e a vinda dos cruzados (militares inglese e franceses) permitiram a derrota dos Muçulmanos e a total reconquista Cristã. Os dois Condados (Porto e Coimbra) dependiam do Reino de Leão. No ano de 1095 o Imperador Afonso VI, que governava os 3 reinos (Leão, Galiza e Castela), juntou estes dois condados e deu o ser governo á sua filha D. Teresa casada com um fidalgo Francês, Conde D. Henrique, são estes então os primeiros príncipes de Portugal. Com a morte do Conde, o condado passa para D. Teresa, mãe de Afonso Henriques que em 1122 se armou a si próprio cavaleiro, assumindo assim que não existia ninguém acima dele. Nesta altura a Condessa Dona Teresa, estava casada com um fidalgo da Galiza o que gerou uma sujeição á Galiza, esta posição não agradava a Afonso Henriques que apoiado por um grupo de resistentes travou com sua mãe Batalha de São Mamede, formando assim o Condado Portucalense. A partir de então D. Afonso Henriques passa a governar este condado, embora às ordens do Reino de Leão. Entre as suas acções militares destaca-se a Batalha de Ourique no ano de 1139, que lhe deu um enorme prestigio permitindo-lhe alcançar a realeza e independência. Em 1940 D. Afonso Henriques passa a assinar como Rei, desta forma não poderia prestar vassalagem ao Reino de Leão, assim este titulo é-lhe atribuído no ano de 1143 pelo tratado de Zamora e, reconhecido em 1179 pelo papa Alexandre III numa bula célebre. Portugal tornou-se assim um Reino independente e construtivo devido ao contributo do povo na (re)organização de todo o reino. De salientar como maiores contributos: As cartas forais com D. sancho As primeiras cortes e leis gerais com D. Afonso II A entrada do povo para as cortes e a conquista definitiva do Algarve com D Afonso III
Os Muçulmanos, invadiram a Península Ibérica no ano de 711. Atravessaram o Estreito de Gibraltar, cujo o nome vem do General Tarique.
ResponderEliminarOs Muçulmanos "limparam" completamente os Visigodos na batalha de Guadalepe.
Rapidamente os Muçulmanos conseguiram conquistar toda a Península Ibérica, excepto uma parte a Norte, as Astúrias que era uma território montanhoso. Para isto acontecer os Muçulmanos tiveram duas vantagens sobre os Visigodos:
- Apenas os nobres visigodos tinham o monopólio das armas pois eram os únicos que as sabiam manejar. Os outros(povo camponês) como não tinham nada haver com a guerra, não sofreram baixas.
2º Vantagem:
- Os Muçulmanos tinham grande tolerância religiosa. Por exemplo os Muçulmanos invadiam as dioceses cristãs, mas se estas pagassem um tributo aos Muçulmanos, podiam manter a sua religião, e não converter-se ao Islão.
O contributo dos Muçulmanos foi diferente de região para região, devido ao tempo de ocupação dos diferentes territórios. As principais contribuições dos Árabes foram na agricultura, moagem, na navegação, na medicina e na arquitetura.
Com a forte contribuição dos muçulmanos na agricultura, nasce uma sociedade independente, que vendia os seus produtos na cidade.
Ficam assim marcados 3 elementos da sociedade medieval Portuguesa:
O Clero
A Nobreza
O Povo
Como já disse, com as invasões dos Mouros, a Península Ibérica ficou praticamente toda conquistada. Não estava na posse dos Muçulmanos, as Astúrias, um sítio montanhoso a Norte, era nas Astúrias que estavam refugiados os Cristãos.
À medida que os Mouros foram enfraquecendo, os Cristãos foram ganhando força. Começando assim a Reconquista Cristã.
Os nobres senhores que vêm do Norte,apoderam-se das terras sem donos(a isto chama-se presoria) e os lavradores livres das aldeias, são obrigados a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba.
Os Cristãos conquistam Coimbra em 1064, e esta passa a ser a cabeça do condado coninbricense.
O enfraquecimento dos Árabes e a vinda dos Cruzados, contribuiu para a vitória definitiva dos Cristãos sobre os Mouros.
O Imperador Afonso VI, reuniu os condados do Porto e de Coimbra,e deu-os á filha D. Teresa, que estava casado com D. Henrique.
Morre D. Henrique, e o governo do condado passa para D.Teresa, a mãe de D.Afonso Henriques, este mais tarde veio armar-se a si próprio cavaleiro.
A mãe casada com um fidalgo Galego, que tinha autoridade sobre o condado portucalense, D.Afonso Henriques reúne forças com vários portucalenses e toma o Governo do Condado.
Mãe e filho batalham no campo de S.Mamede, saindo o filho vencedor. Formando-se assim o Condado Portucalense.
A batalha de Ourique deu um enorme prestígio a D.Afonso Henriques, que lhe foi útil para alcançar a realeza e dependência do Condado.
Em 1143 em Zamora o Rei de Leão deu a D.Afonso Henriques o tratamento de rei. O Papa numa bula célebre reconhece D.Afonso Henriques como rei.
A independência do reino não se deveu apenas a D.Afonso Henriques, deveu-se também ao povo português.
Portugal com a construções de várias obras públicas (monumentos,sés,aquedutos) passa a ser um longo e construtivo reinado.
Com as invasões dos Muçulmanos os Senhores Visigodos foram expulsos, os moradores dessas terras ficaram assim sem dono. Estes tiveram que se reorganizar, porque havia problemas comuns, como as estradas, os lagares etc. e estes problemas tinham de ser resolvidos por todos.
D.Afonso II ( sucessor de D.Sancho I, filho de D.Afonso Henriques)é ele quem convoca as primeiras cortes e as primeiras leis gerais(onde se tiram algumas terras e poderes aos nobres).
E no reinado de D. Sancho II, filho de D. Afonso
aparecem violentos confrontos com os nobres, atacam povoados,igrejas etc.
A igreja apresenta um queixa ao Papa e este retira D.Sancho II do Governo de Portugal.
No reinado de D.Afonso III acontecem várias coisas importantes:
As cortes passam a ter a presença do povo.
A conquista definitiva do Algarve.
Casa com uma filha do rei de Castela ( D. Beatriz)
ZéS
Antes de 711, os bárbaros invadiram a Europa (Viquingues, Húngaros e Muçlmanos) causando destruição em todo o continente.
ResponderEliminarEm 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica, através do Estreito de Gibraltar, sendo que este nome foi dado pelo General Tarique, general e comandante dos muçulmanos matando todos os inocentes que lhes faziam frente.
Os Visigodos, os que ocupavam anteriormente a Península Ibérica, foram completamente aniquilados pelos Muçulmanos numa batalha sangrenta, a de Guadalupe.
Assim, os muçulmanos conquistaram toda a Península, excepto a parte das Astúrias, muito montanhosa.
Para conquistarem, tiveram que ser melhores do que os Visigodos, sendo que com eles tinham duas vantagens:
1- Os muçulmanos, a troco de uma cota, deixavam as igrejas continuar a sua religião;
2- Os muçulmanos tinham muitas mais pessoas que tinham armas, já que no reino Visigodo, os nobres eram os únicos que possuíam armas.
A influência destes, foi diferente de uma região para a outra, já que, "graças" à reconquista cristã,feita das Astúrias em direção ao sul pelos Cristãos, passaram mais tempo no sul do que no norte. As suas maiores influências foram: na navegação, na medicina, na arquitetura, agricultura e moagem. Também deixaram-nos palavras começadas por al- e oxalá - Alá queira ...
Assim, com os muçulmanos formou-se uma sociedade tripartida, hierarquizada e estratificada, já que era composta por: Clero, nobreza e povo, por ordem de importância.
Os senhores, apoderam-se das terras (presoria) e os servos são obrigados trabalhar lá. Também pessoas do povo poderiam sobreviver cultivando lá, mas havia condições:
Teriam de pagar x para poderem cultivar lá (Pagamento), teriam de dividir o que cultivassem com o seu senhor (Banalidades) e teriam de prestar trabalho gratuito, trabalhando na reserva do senhor (Corveias).
Quando os mouros se tonaram mais fracos, os cristãos conquistaram Coimbra e fazendo um efeito dominó, foram conquistando o resto do terreno aos mouros, até os vencer completamente. Como D.Afonso VI teve ajuda de dois cruzados em especial ao combate aos mouros, D.Raimundo e D.Henrique, deu-lhes coisas, sendo que a D.Raimundo deu sua filha D.Urraca e a D.Henrique deu-lhe sua filha D.Teresa e duas terras, Porto e Coimbra, que formavam o Condado Portucalense. Quando D.Henrique morre, D.Afonso Henriques, seu filho, torna-se cavaleiro e luta pelas terras do condado contra sua mãe, em conjunto com aldeões do condado, que na altura possuia essas terras.
Na batalha de S.Mamede, D.Afonso Henriques ganha a batalha e as terras. Na batalha de Ourique contra os muçulmanos, D.Afonso Henriques sai vencedor e fica com mais glória.
Em 1143, no tratado de Zamora, D.Afonso VII reconheceu a independência de Portugal, mas só em 1179, o papa Alexandre III reconheceu sua independência, na Bula Manifestis Probatum. Com a construção de vários monumentos e obras públicas, sagra-se um grande reino em construção. Portugal teve de ser reorganizado, por causa da destruição dos bárbaros.
D.Afonso II - Primeiras leis e cortes.
D.Sancho II - Confrontos com os nobres contra povoados. Tirano o governo a este, pela destruição de igrejas, pelo Papa.
D.Afonso III - Cortes com povo; Algarve foi conquistado e casa com D.Beatriz, flha do rei de Castela, mantendo boas relações entre Portugal e Castela.
D.Dinis - Conquista todas as terras conqistadas por Castela a Portugal.
Luís Blanquet
Esqueci-me de acrescentar que D.Dinis fez o tratado de Alcanises, fazendo com que as fronteiras de Portugal fossem fixadas
EliminarAtenção Luís, verifica bem quais eram os povos bárbaros!
EliminarNão foi com os Muçulmanos que se formou a sociedade tripartida, o historiador diz que é com eles que surge o Povo.
EliminarOs Muçulmanos, invadiram a Península Ibérica no ano de 711. Atravessaram o Estreito de Gibraltar, cujo o nome vem do General Tarique.
ResponderEliminarOs Muçulmanos acabaram rapidamente os Visigodos na batalha de Guadalepe.
Rapidamente os Muçulmanos conseguiram conquistar a Península Ibérica, excepto as Astúrias, uma montanha na fronteira com a França, o sitio onde os cristãos se refugiaram durante as invasões.
Os muçulmanos tiveram 2 fatores mais importantes na guerra contra os visigodos:
O 1º Fator foi:
- Apenas os nobres visigodos tinham o monopólio das armas pois eles eram os únicos que sabiam manejar as armas. O povo (Os camponeses) como não tinham nada haver com a guerra, não sofreram baixas.
2º Fator:
- Os Muçulmanos tinham grande tolerância religiosa. Eles aceitavam a religião cristã, por isso, se estas pagassem um tributo aos Muçulmanos, podiam manter a sua religião, e não se converter ao Islão.
O contributo dos Muçulmanos foi diferente de região para região. As principais contribuições dos Árabes foram na agricultura, moagem, na navegação, na medicina e na arquitetura.
Foi durante as invasões que foram criados os 3 elementos da sociedade portuguesa:
-O Clero;
-A Nobreza;
-O Povo;
Com as invasões dos Mouros, a Península Ibérica ficou praticamente toda conquistada.
À medida que os Mouros foram enfraquecendo, (baixando assim a guarda) os Cristãos foram ganhando força. Começou assim a Reconquista Cristã.
Os nobres senhores que vêm do Norte,apoderam-se das terras sem donos, e por isso os lavradores livres das aldeias, são obrigados a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba. Isso deu origem a várias revoltas.
Os cristãos conquistam, no ano de 1064, a cidade de Coimbra. Para isso contribuiu bastante o enfraquecimento dos mouros, e a ajuda dos cruzados.
Após ter juntado os dois condados, o Imperador deu-os a sua filha, D. Teresa, que estava casada com um nobre Francês, o D. Henrique.
Após a morte de D. Henrique, o governo (do condado) passa para D. Teresa.
No entanto, D. Afonso Henriques, após se ter armado cavaleiro, reuniu um grupo de portucalenses, e tentou tomar o condado.
D. Teresa casou-se com um fidalgo galego, o que não era bem visto pelos nobres do reino.
Mãe e filho lutam no campo de S. Mamede, saindo D. Afonso Henriques vencedor. Forma-se assim o Condado Portucalense.
O feito mais conhecido de D. Afonso Henriques, foi a Batalha de Ourique. A lenda conta, que Deus veio do céu a Terra, avisar o Rei que ele ganharia, se D. Afonso Henriques consagrasse o Condado.
Milagre ou não, esse feito garantiu a realeza do Condado.
Em 1143 em Zamora o Rei de Leão deu a D. Afonso Henriques o tratamento de rei (o conhecido Tratado de Zamora). O Papa numa bula célebre (Bula Manifestis Probatum) reconhece D. Afonso Henriques como rei. Forma se assim o reino de Portugal.
É claro, a independência do reino não se deveu apenas a D. Afonso Henriques, deveu-se também ao povo português.
Portugal com a construções de várias obras públicas, tornou-se um longo e construtivo reino.
D. Sancho é bastante conhecido, pois foi no seu reinado que se deram as cartas de forais, ou forais, que deram povoação a terras vazias e desertas.
D. Afonso 2 torna se também o primeiro rei a convocar as primeiras cortes e leis gerais.
E no reinado de D. Sancho 2, aparecem vários conflitos, cujos quais fizeram a Igreja (mais precisamente o Papa) retirar D. Sancho 2 da posição de rei.
No reinado de D. Afonso 3 acontecem vários assuntos importantes:
- As cortes passam a conter membros do povo;
- A conquista definitiva do Algarve;
- Casa também com uma filha do rei de Castela, D. Beatriz.
Nuno
Os Mulçumanos invadiram a Península Ibérica no ano de 711.
ResponderEliminarA invasão vem do Norte de África e atravessa o estreito de Gibraltar ( o nome vem do General Tarique )
Facilmente os Muçulmanos conseguiram conquistar toda a Península Ibérica, excepto uma parte a Norte, as Astúrias que era uma território montanhoso.
Para isto acontecer os Muçulmanos tiveram duas vantagens sobre os
Visigodos:
1º vantagem - Apenas os nobres visigodos tinham o monopólio das armas pois eram os únicos que as sabiam manejar. Os outros como não eram da guerra, não sofreram baixas . As leis durante a monarquia visigotica são feitas nos consilios pelos bispos e o clero aparece com um grande poder.
2º vantagem- Os Mulçumanos tinham uma grande tolerância religiosa.
As principais contribuições dos Árabes foram na agricultura, moagem, na navegação, na medicina e na arquitetura.
Com a contribuição dos muçulmanos na agricultura, torna-se uma sociedade independente, que vendia os seus produtos na cidade.
Os três grupos da sociadade mediaval portuguesa foram:
- O Clero
- A Nobreza
- O Povo
Com as invasões a Península Ibérica ficou praticamente toda conquistada.
Os nobres ( vêm do Norte) ,apoderam-se das terras sem donos e os lavradores livres das aldeias, são obrigados a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba.
Os Cristãos conquistam Coimbra em 1064. Isto ajudou bastante o enfraquecimento dos mouros, e a ajuda dos cruzados.
Após ter juntado os dois condados, o Imperador deu-os à sua filha, a D. Teresa, que estava casada com um nobre Francês, o D. Henrique.
Após a morte de D. Henrique, o governo (do condado) passa para D. Teresa.
Como D.Afonso VI teve ajuda de dois cruzados ao combate aos mouros , D.Raimundo e D.Henrique, deu-lhes coisas, sendo que a D.Raimundo deu sua filha D.Urraca e a D.Henrique deu-lhe sua filha D.Teresa e duas terras, Porto e Coimbra, que formavam o Condado Portucalense.
Quando D.Henrique morre D.Afonso Henriques torna-se cavaleiro e luta pelas terras do condado contra sua mãe, em conjunto com aldeões do condado, que na altura possuia essas terras.
Na batalha de S.Mamede, D.Afonso Henriques ganha a batalha e as terras. Nesta batalha o D. Afonso Henriques confontrou a sua mãe.
Na batalha de Ourique contra os muçulmanos, D.Afonso Henriques sai vencedor e fica com mais glória.
Em 1143, ( tratado de Zamora) , D.Afonso VII reconheceu a independência de Portugal, mas só em 1179, o papa Alexandre III reconheceu sua independência.
Com a construção de vários monumentos e obras públicas, sagra-se um grande reino em construção
D.Afonso II - Primeiras leis e cortes.
D.Sancho II - Confrontos com os nobres contra povoados. Foi tirado o governo a este, pela destruição de igrejas, pelo Papa.
D.Afonso III - Algarve foi conquistado e casa com D.Beatriz (flha do rei de Castela) .
D.Dinis - Conquista todas as terras por Castela a Portugal.
João Moreira.
Depois da ocupação da península, os muçulmanos estabeleceram-se na região durante muitos séculos influenciando assim a sua cultura.
ResponderEliminarNa Idade Média, a Península Ibérica reinavam os visigodos, representando um dos povos que o Império Romano considerava como bárbaro. Nessa altura Portugal, Espanha e França ainda não existiam como países na península, o que havia era uma vasta diversidade de reinos independentes.
No século VIII, o modo como era escolhido o “governador” para os visigodos, era um pouco controverso. Ora, um grupo de descontentes com a sucessão do reino pediu ajuda militar a um governador muçulmano chamado Tárique.
Então, em 711 começaram as primeiras movimentações populacionais e militares lideradas pelo líder muçulmano. Estes invasores vieram no norte da África, cruzaram o Mar Mediterrâneo chegando assim à Península Ibérica.
A Conquista Muçulmana da Península Ibérica ocorreu com a vitória sobre o rei visigodo Rodrigo, a qual determinou o fim do reinado de um visigótico de Toledo. Os muçulmanos fixaram-se na península e ao longo do tempo foram aumentando o seu império.
A região da Península Ibérica definiu-se com região ligada ao cristianismo. A invasão dos mouros fez com que os povos convivessem com culturas distintas, gerando uma sociedade diversificada. Árabes, muçulmanos, cristão e judeus passaram a conviver na mesma região.
Desde que se deu a invasão da Península Ibérica, os cristãos lutaram para expulsar os muçulmanos e restituir o domínio no local. Mas este processo de reconquista durou todo o período da Idade Média, dividindo-se em três fases:
1- Os muçulmanos estabeleceram-se na península e eram submetidos ao Califado de Damasco.
2- O emirado islâmico tornou-se independente.
3- Os cristãos intensificaram o processo de reconquista
E foi assim que nesta altura surgiu na Península Ibérica o Reinado de Portugal e os reinos de Castela, Leão, Navarra e Aragão, os quais de fundiriam na atual Espanha.
Após oitocentos anos da tentativa de reconquista, o processo findou no início da Idade Moderna quando os Reis católicos, Fernando e Isabel, expulsaram definitivamente os muçulmanos e o Estado da Espanha foi unificado, em 1492.
Margarida Sousa
Os Muçulmanos, atacaram a Península Ibérica e Norte de África no ano 711. As novas invasões colocaram a Europa numa profunda crise económica e social. As populações abandonaram as cidades e foram viver para os meios rurais, a procura de produtos, junto dos senhores que eram proprietários rurais."Protege-nos, senhor do furor dos homens do Norte. Eles assolaram o osso país , mataram as mulheres , crianças e velhos." A mãe casada com um fidalgo Galego, que tinha autoridade sobre o condado portucalense, D. Afonso.
ResponderEliminarHenriques reúne forças com vários portucalenses e toma o Governo do Condado. D. Afonso II sucessor de D. Sancho I, filho de D. Afonso Henriques)é ele quem convoca as primeiras cortes e as primeiras leis gerais onde se tiram algumas terras e poderes aos nobres.A batalha de Ourique deu um enorme prestígio a D. Afonso Henriques, que lhe foi útil para alcançar a realeza e dependência do Condado.
D. Afonso Henriques na luta contra D. Teresa, o que aconteceu em 1228 na Batalha S. Mamede.
Em 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica. A invasão veio do Norte de África e atravessou o estreito de Gibraltar.
ResponderEliminarOs exércitos Mouros derrotaram totalmente os Visigodos na grande batalha do Guadalete e três ou quatro anos depois foram donos de toda a Península Ibérica. As razões que levaram a este sucesso militar foram:
• Os Visigodos tinham um monopólio das armas e só os nobres Visigodos é que podiam ser militares;
• A grande tolerância religiosa de que os Muçulmanos deram provas.
Depois, da invasão dos Mouros, houve um pequeno número de cristãos, que continuou a resistir nas montanhas das Astúrias e essa pequena guerra, à medida que o poder dos Mouros ia enfraquecendo, ia avançando sobre a antiga terra dos Mouros e essa teve o nome de Reconquista. Esta era uma recuperação do regime de servidão que tinha sido derrubado com o fracasso dos Visigodos. Aos nobres que se apoderavam das terras sem dono, atribuía-se o nome Presoria.
Coimbra foi conquistada pelos Cristãos e passou a ser cabeça do novo condado Conimbriguense. A fraqueza dos estados Árabes, a vinda dos Cruzados à Península Ibérica e as indiligências valiam combater os Mouros na Península como combater os Turcos na Terra Santa.
Muitos cavaleiros cristãos de França e Inglaterra, fizeram a sua guerra na Península Ibérica e tudo isso conduziu à vitória definitiva da cristandade sobre os Mouros. Esses dois condados eram governados por Condes que dependia do Rei de Leão.
No ano de 1095, o imperador Afonso VI, juntou os dois condados do Porto e de Coimbra, num só condado e deu todo esse território à sua filha D.Teresa, que nessa altura tinha casado com o Conde D. Henrique e assim tornaram-se os primeiros príncipes de Portugal. Em 1114, o Conde morreu e o governo do condado foi para a rainha viúva, que era a mãe de D.Afonso Henriques.
Em 1122, D.Afonso Henriques armou-se cavaleiro, na Catedral de Zamora. Por essa altura a condensa D.Teresa apoiava-se muito nos nobres Galegos, no entanto D. Afonso Henriques conseguiu também reunir à sua volta muitos apoios, levando-o a apodera-se do governo do condado. D. Teresa não gostou das intensões de D. Afonso Henriques uma vez que afirmava que era ela a condensa do reino de Portugal, logo levou a que ele e o filho travassem uma batalha entre eles os dois Dessa batalha saiu vitorioso D. Afonso Henriques que passou a governou o condado portucalense.
A partir de 1140, D. Afonso Henriques afirmou-se como rei de Portugal, sendo em 1143 reconhecida a independência política de Portugal pelo D. Afonso VII.
Em 117, cerca de quarenta anos depois, o Papa Alexandre III, reconheceu através da Bula Manifestis Probatum a independência de Reino de Portugal.
Ana Rita
No ano 711, os muçulmanos invadiram a Península Ibéria, pelo estreito de Gibraltar. Na batalha de Guadalete, os muçulmanos derrotaram os visigodos, ficando a dominar quase toda a península. As duas principais razoes para a queda da península era o facto de só os nobres visigodos possuírem armas e apenas estes serem militares. A outra razão foi o facto de os muçulmanos serem muito tolerantes em relação a religião. Se os cristão aceitassem pagar um tributo, continuavam a ser cristãos, mantendo o seu culto. Se não aceitassem, teriam de se converter ao islamismo.
ResponderEliminarOs muçulmanos deixaram vários vestígios na península, sobretudo na agricultura, na introdução de novas plantas e nas técnicas do regadio. Esta técnica teve consequências na sociedade, pois com esta, uma pequena parcela de terra sustentava uma família, surgindo a horta. O hortelão era livre e vendia os produtos do seu trabalho na cidade. Os mçulmanos também nos deixaram algumas palavras como oxalá.
A sociedade medieval era hierarquizada, estratificada e constituída por 3 grupos sociais, a nobreza, o clero e o povo.
Apesar da conquista muçulmana da península, um pequeno número de cristãos resistiu nas Astúrias e à medida que o poder dos muçulmanos ia enfraquecendo, os cristãos iam avançando com a guerra, a que se dá o nome de reconquista Cristã. Com a vinda de cruzados de França e de Inglaterra e com o enfraquecimento dos muçulmanos, os Cristãos reconquistaram a Península Ibérica mais facilmente. Os nobres senhores que vieram do Norte, apoderaram-se das terras sem donos, obrigando os lavradores livres das aldeias a voltar ao seu antigo estado, servos da gleba, o que originou várias revoltas.
A reconquista para Sul da Península originou diversos reinos, como o de Leão, Castela, Navarra e Aragão. D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, para a reconquista da península, pediu ajuda a cavaleiros franceses, nos quais esteve D. Henrique e D. Raimundo, que como recompensa dos serviços que prestaram a D. Afonso VI, D. Henrique recebeu a mão D. Teresa o Condado Portucalense (constituído por todas as terras entre Porto e Gaia) em 1096 e D. Raimundo recebeu a mão de D. Urraca. D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique, após a morte do seu pai, ficou com o Condado Portucalense. Em 1128, D. Afonso Henriques, lutou contra a sua própria mãe, na batalha de S. Mamede, acabando por sair vitorioso, ficando assim com o Condado Portucalense e com algumas terras que ainda pertenciam aos muçulmanos, aumentando assim o seu território. D. Afonso Henriques, ficou passou a ser rei, quando venceu os muçulmanos, na batalha de Ourique, em 1139, deixando de prestar vassalagem ao seu primo D. Afonso VII, rei de Leão e Castela. Em 1143, deu-se o Tratado de Zamora, no qual D. Afonso VII reconheceu a independência de Portugal, mas só em 1179, através da Bula Manifestis Probatum, o Papa Alexandre III a reconheceu. Em 1297, no reinado de D. Dinis ficaram definidas as fronteiras de Portugal, através do tratado de Alcanises. Portugal foi um reino em construção devido a construção de vários monumentos e obras públicas.
No ano 711, os Muçulmanos invadiram a Península Ibérica, pelo estreito de Gibralter, e nesse mesmo ano derrotaram os visigodos na batalha de Guadalete . Em poucos anos os Muçulmanos dominavam toda a Península Ibérica com excepção das Astúrias, este súbito domínio deve-se essencialmente a duas razões muito fortes:
ResponderEliminar1.ª Os visigodos tinham o monopólio das armas, e só os nobres visigodos (pequeno numero) é que podiam ser militares, por terem a arte de manusear as armas.
2.ª Os Muçulmanos tinham uma grande tolerância religiosa, ou seja não obrigavam os povos invadidos e de outras religiões ( cristãos) a converterem-se à sua religião ( Islamismo), bastando que para isso, estes aceitassem pagar os tributos.
A importância dos Muçulmanos na Península Ibérica, foi diferente entre o Norte e Sul da mesma, na medida em que, no Norte este povo permaneceu apenas 100 anos e no Sul estiveram mais de 400 anos o que gerou uma maior influência Muçulmana.
Esta herança Árabe destacou-se sobretudo na agricultura, na introdução das novas plantas e nas técnicas do regadio.
A grande na agricultura teve fortes consequências na sociedade, pois por exemplo a técnica de regadio permite ao árabe ter a sua horta e assim sustentar a sua família, e vender os excedentes, assim que nasce um povo independente. Com este aparecimento estão reunidos as três classes da sociedade Medieval: O Clero ( existe desde os Romanos), a Nobreza ( nascida com os Visigodos) e o Povo que nasce na época dos Mouros.
Apesar deste domínio nas montanhas das Astúrias um grupo de cristãos continuava a resistir é a história de Covadonga, esta guerra contínua, enfraqueceu os Mouros e permitiu a este pequeno grupo Cristão a reconquista das terras que outrora lhes pertenceu. Esta reconquista significou para a classe de agricultores um retorno ao seu papel de servo destes novos senhores (gleba). Os nobres tomavam as terras ditas abandonadas (presúria) sendo de destacar Vimara Peres que foi presor de uma parte da cidade do Porto.
Em 1064 os Cristão reconquistam Coimbra passando esta a ser a cabeça do condado Conimbricense. O enfraquecimento dos estados árabes e a vinda dos cruzados (militares inglese e franceses) permitiram a derrota dos Muçulmanos e a total reconquista Cristã. Os dois Condados (Porto e Coimbra) dependiam do Reino de Leão. No ano de 1095 o Imperador Afonso VI, que governava os 3 reinos (Leão, Galiza e Castela), juntou estes dois condados e deu o ser governo á sua filha D. Teresa casada com um fidalgo Francês, Conde D. Henrique, são estes então os primeiros príncipes de Portugal. Com a morte do Conde, o condado passa para D. Teresa, mãe de Afonso Henriques que em 1122 se armou a si próprio cavaleiro, assumindo assim que não existia ninguém acima dele. Nesta altura a Condessa Dona Teresa, estava casada com um fidalgo da Galiza o que gerou uma sujeição á Galiza, esta posição não agradava a Afonso Henriques que apoiado por um grupo de resistentes travou com sua mãe Batalha de São Mamede, formando assim o Condado Portucalense. A partir de então D. Afonso Henriques passa a governar este condado, embora às ordens do Reino de Leão. Entre as suas acções militares destaca-se a Batalha de Ourique no ano de 1139, que lhe deu um enorme prestigio permitindo-lhe alcançar a realeza e independência.
Em 1940 D. Afonso Henriques passa a assinar como Rei, desta forma não poderia prestar vassalagem ao Reino de Leão, assim este titulo é-lhe atribuído no ano de 1143 pelo tratado de Zamora e, reconhecido em 1179 pelo papa Alexandre III numa bula célebre. Portugal tornou-se assim um Reino independente e construtivo devido ao contributo do povo na (re)organização de todo o reino. De salientar como maiores contributos:
As cartas forais com D. sancho
As primeiras cortes e leis gerais com D. Afonso II
A entrada do povo para as cortes e a conquista definitiva do Algarve com D Afonso III